quarta-feira, 23 de março de 2011

Bill Haley and his Comets - Rock Around the Clock

Rock Pelas Horas

Uma, duas, três, quatro horas de rock,
Cinco, seis, sete horas, oito horas de rock.
Nove, dez, onze horas, doze horas de rock,
Nós vamos dançar rock pelas horas hoje à noite.
Ponha seus trapos alegres e aproveite comigo,
Teremos diversão quando o relógio bater uma.


Nós vamos dançar rock pelas horas hoje à noite,
Nós vamos dançar rock, rock, rock, até amanhecer,
Nós vamos dançar rock, nós vamos dançar rock pelas horas hoje à noite.


Quando o relógio bater duas, três e quatro,
Se a banda diminuir vamos gritar por mais.


Quando o alarme tocar cinco, seis e sete,
Nós estaremos no sétimo céu.


Quando for oito, nove, dez, onze também,
Estarei forte e você também.


Quando o relógio bater doze nós nos acalmaremos então,
Começaremos a dançar o rock pelas horas de novo


8 músicas que marcaram a história


Todo ano, um novo suposto fenômeno musical ganha horas de execução em rádios e gruda na cabeça. O problema é que, no ano seguinte, ele é substituído e, depois de dois anos, fica difícil até de lembrar uma parte da música que não seja o refrão. Outras canções marcaram para sempre a história, e não só musical, por ter aberto um novo capítulo na arte ou no comportamento. Veja abaixo oito músicas que influenciaram o mundo.

Greensleeves (séc. XVI)
 


Tem gente que acredita que a música é de autoria de Henrique VIII em homenagem a sua então amante Ana Bolena, outros dizem que é de Mozart. Mas a verdade é que há registros de que ela já existia cerca de 200 anos antes de o compositor austríaco ter nascido e sua origem real é desconhecida. Se hoje ela toca em caixinhas de música, no século XVI ela serviu de inspiração para Shakespeare (é citada na comédia As alegres comadres de Windsor), foi tema de quadro de Rosseti (séc. XIX) e aparece até na ópera Turandot (séc. XX), de Ferruccio Busoni. Influenciando artistas e movimentos há tantos anos, deixou sua marca na história.

Pintura “My Lady Greensleeves”, de Dante Gabriel Rossetti.

 
   


Eroica – Beethoven (1804)
Seria possível fazer uma lista só com as sinfonias de Beethoven que marcaram a história. A mais conhecida e considerada um ícone da música erudita é a Nona Sinfonia. Mas a terceira, chamada também de Eroica, é tida como marco do início do período romântico pela renovação na música clássica que promoveu. Beethoven, envolvido com os ideais da Revolução Francesa de igualdade, fraternidade e justiça, chegou a dedicá-la a Napoleão Bonaparte, e a sinfonia virou um retrato da época. O seu segundo movimento (a sinfonia é dividida em quatro) é a conhecida “marcha fúnebre” que foi entoada, entre outros momentos, no enterro das vítimas do atentado na Olimpíada de Munique, em 1972.






Amazing Grace – John Newton (1779)
John Newton traficava escravos para a Inglaterra e para os EUA nos idos de 1750 quando o seu navio enfrentou uma grande tempestade. Por ter sobrevivido, ele se converteu ai cristianismo e passou a pregar como pastor. Baseado em seu passado de salvação, compôs Amazing Grace, que se tornou um hino cristão e uma das músicas mais regravadas da história. Apesar de ser inglês, foi da cultura americana que ela virou símbolo. Quem nunca viu um filme hollywoodiano, até daqueles de high school, com uma turma inteira cantando “Aaaamazing grace! Howwww sweet the sound…”. Mesmo se tornando um clichê, ainda faz parte do imaginário religioso e foi tocada em momentos históricos importantes, como nas homenagens às vítimas do 11 de Setembro.






Parabéns para você – Patricia e Mildred Smith Hill (1923)
Pode parecer ridículo para muita gente, mas Parabéns para Você (e sua versão original em inglês) é a música mais tocada do mundo e rende cerca de US$ 2 milhões por ano só com o direito autoral que é pago quando é executada em rádio e TV. Obrigatória em todo aniversário, e considere que todo mundo faz um por ano, ela tem certamente a letra mais conhecida do planeta. A música pode não ter criado um movimento nem representado uma geração, mas não tem que se atreva a dizer que um aniversário seria o mesmo sem o fatídico “parabéns”.






Cross Road Blues – Robert Johnson (1937)
Considerada um dos maiores clássicos do blues, “Cross Road” simboliza o enxuto, mas influente repertório de Robert Johnson. Idolatrado por Eric Clapton, Rolling Stones, Led Zeppelin, entre tantos outros, ele morreu aos 27 anos e deixou de herança 29 canções, o suficiente para marcar gerações de músicos não só de blues, mas de soul, rock, etc. Diz a lenda que Johnson vendeu a alma ao diabo em uma encruzilhada no Mississipi em troca do talento musical e que a simples letra de “Cross Road” (encruzilhada em inglês) poderia ser interpretada dentro deste contexto. Independentemente de ser verdade ou não, ela sintetiza o delta blues, movimento que consolidou o gênero na história da música.






Rock Around the Clock – Bill Haley (1954)
Ela não foi a primeira música de rock da história e seria só mais uma faixa no lado B de um disco. Mas eis que foi escolhida para a abertura e um filme (Blackboard Jungle), estourou nas rádios e acabou se tornando a responsável pela popularização do rock no mundo. O gênero mudou comportamentos, influenciou gerações e lançou um importante capítulo na história da música. “Rock Around the Clock” abriu portas para esta revolução e ainda hoje merece reverência nas pistas de dança.




Like a Rolling Stone – Bob Dylan (1965)
Um sucesso instantâneo quando foi lançada, em 1965, “Like a Rolling Stone” é considerada a música-símbolo do movimento de contracultura dos anos 60 e meados dos 70. Enquanto o rock ainda seguia o padrão de falar de temas leves, como garotas e juventude, Dylan fazia metáforas sobre problemas sociais e política. Isso numa época em que o movimento estudantil ganhava as ruas em protesto seja contra guerras, seja contra a ideologia reinante. Marcou a história da música e das ruas. A canção mereceu até o primeiro lugar em lista das melhores da história feita pela revista Rolling Stone americana com mais de 100 críticos.





Thriller – Michael Jackson (1982)
É a música que dá no me ao disco mais vendido da história (mais de 100 milhões de cópias). Só por isso, já mereceria espaço nesta lista. Mas seus louros não param por ai. É dela também um videoclipe divisor de águas na indústria do gênero, unindo roteiro, coreografia, figurino e, claro, música. Ele foi considerado o clipe mais influente da história em pesquisa feita pelo MySpace no ano passado. Thriller coroou Michael Jackson como representante do pop e um dos símbolos do imperialismo cultural americano na década de 80.




Vi na Superinteressante

sábado, 12 de março de 2011

CPM 22 - Escolhas, Provas e Promessas




Escolhas , Provas e Promessas.

Hoje quando acordei
A melhor coisa foi te ver ao meu lado
Estive longe mas voltei
Pra abrir as portas que fechei no passado

Te daria o mundo agora
Te prometo não ir mais embora
Eu não vou viver sem sentido dessa vez

Nesse tempo sem você o pior foi perceber
Não sobrou nada
Tenho a chance de rever e a nossa história refazer
Não vejo a hora

Enfrentaria o mundo agora
E as promessas já são quase provas
Que eu mudei de verdade dessa vez

Vou te contar
As escolhas que fazemos podem mudar
Ou destruir
As correntes que nos prendem nesse lugar
Bem perto de você é aonde eu quero estar
Até o fim, até o fim

Até o fim de verdade dessa vez

quarta-feira, 9 de março de 2011

Ramones - Poison Heart





Coração Envenenado

 

Ninguém pensou que este sobreviveria
Criança infeliz, sempre a um passo atrás
Prendo-te em um sonho, e nunca a deixarei escapar
Nunca deixarei rir ou sorrir, você não.


Eu só quero ir embora deste mundo
Pois todos têm um coração envenenado
Eu só quero ir embora deste mundo
Pois todos têm um coração envenenado


Fazendo amizades com um mendigo em farrapos.
Cheio de sorrisos e gentilezas, realmente me comove
Há perigo em cada esquina mas estou indo bem
Andando pelas ruas tentando esquecer o passado


Bem, só quero ir embora deste mundo
Pois todos têm um coração envenenado
Eu só quero ir embora deste mundo
Pois todos têm um coração envenenado
Um coração envenenado, um coração envenenado, um coração envenenado.. yeah!


Sabe, a vida cobra mesmo o seu preço
E a reação corajosa de um poeta é se encontrar
Há muita confusão perante meus olhos,
mas nada mais me perturba e este aqui vai perdurar

Eu só quero ir embora deste mundo
Pois todos têm um coração envenenado
Eu só quero ir embora deste mundo
Pois todos têm um coração envenenado
Eu só quero ir embora deste mundo
Pois todos têm um coração envenenado
Um coração envenenado, um coração envenenado, um coração envenenado
Um coração envenenado, um coração envenenado, um coração envenenado, um coração envenenado


quarta-feira, 2 de março de 2011

Qual o preço da Terra? (sim, o preço da Terra)

Sim, alguém calculou. Não que haja compradores em potencial para o planeta, é claro. Mesmo assim, o astrofísico americano Greg Laughlin, da Universidade da Califórnia, criou uma fórmula matemática para chegar ao valor da Terra – e aos de outros planetas também.
O nosso, no caso, vale três mil trilhões de libras (é uma cifra tão fora da realidade que parece até besteira converter, mas, em todo caso, fica em torno de oito mil trilhões de reais).
Na fórmula (que o cientista não divulgou qual é, mas ok, porque certamente é bem complexa e a maioria de nós não a entenderia, de qualquer forma), entram a idade, o tamanho, a temperatura, a massa e outras informações pontuais sobre cada planeta.
O fim da conta não surpreende: a Terra é o mais valioso do universo. Já Marte, por exemplo, que vem ganhando o carinho da comunidade científica por ser, além do nosso, o planeta mais imediatamente habitável do Sistema Solar, vale apenas 10 mil libras.
Os cálculos não são perda de tempo (não completa, pelo menos): a ideia do pesquisador ao criar a fórmula não era apenas brincar de Banco Imobiliário espacial. Ela vem sendo usada por ele para avaliar as descobertas de novos exoplanetas (planetas localizados fora do nosso Sistema Solar) feitas pela Nasa. “É uma maneira de eu poder quantificar o quão empolgado devo ficar em relação a qualquer planeta em particular”, explica Laughlin.
Descoberto em 2007, o Gilese 581 C, por exemplo, entusiasmou os cientistas logo de cara por parecer o mais similar à Terra – mas a conta final do astrofísico americano deu a ele a etiqueta de apenas 100 libras (olha aí, exoplaneta em promoção!). Já outro, o KOI 326.01, encontrado mais recentemente, foi estimado por ele em cerca de 150 mil libras.

fonte: http://super.abril.com.br/blogs/cienciamaluca/qual-e-o-preco-da-terra-sim-o-preco-da-terra/